quinta-feira, 21 de abril de 2011

O QUE RESTOU DE VOCÊ EM MIM…

Hoje senti saudades de você
E na verdade senti falta do que deixamos de viver
Voltei ao ponto em que nos vimos pela última vez
E não pude sequer me lembrar dos motivos do nosso adeus
Ou pelo menos esses motivos não justificaram a tristeza que hoje eu sinto

Conheço muitas histórias como a nossa
Pessoas que se gostam, que se amam e que se perdem pela vida
O momento da perda nem é o mais triste
O duro é conviver com a idéia do que ´´poderia ter sido´´…
Hoje ouço canções de amor que contam, de certo modo, a nossa história

Eu pensava que meu amor por você era tanto
Que seria suficiente para mantermos o nosso relacionamento
Mas todo amor unilateral está, de antemão, fadado ao fracasso
Foi por isso que nem tentei impedir a sua partida
Deixei você livre para saber se o meu amor seria capaz de trazer você de volta

Mas esperei tempo demais por você
Demais para um amor enfraquecido pela distância
Demais para um coração atormentado pela saudade
O que restou de você em mim é loucura, paixão, mágoa, ressentimento
Tudo, tudo, menos Amor…

O meu amor por você se perdeu em todas as lágrimas que derramei
Em todas as oportunidades que deixei de aproveitar
Em todas as ocasiões em que senti medo de tentar de novo
Em cada nova pessoa que eu não fui capaz de amar
Em todo momento em que voltei a pensar em você…

Hoje senti saudades de você
Ouvi uma música que contava a nossa história
Derramei a última lágrima que restava em mim
Com ela se foi o último vestígio seu em minhas lembranças
Finalmente voltei a acreditar novamente no amor e na felicidade…
Um amor que você nunca me deu e uma felicidade que você não soube valorizar…

Qualquer coisa

Queria qualquer coisa agora... poderia ser qualquer coisa sem jeito,
sem tempo ou razão, uma coisa estranha, esquisita.
Sem cor...cheiro...pele...nome, sem forma...não importa!
Desde que não me fizesse sentir garganta travada e,
no peito um buraco.
Qualquer coisa que não me fizesse desejar que tudo que tanto
esperei jamais tivesse acontecido
  Você quebrou o encanto...
O que se resta depois que se descobri que de tudo que era perfeito
em alguem, nada poderia se mostrar mais mostruoso
do que uma aitude covarde.
Depois de tudo você me pede perdão!?
Eu poderia perdoar qualquer coisa, ate a falta de amor eu perdoaria,
pois ninguém é obrigado a amar ninguém. Não se perdoa o que não se sente.
Apenas eu entenderia...! Mas, perdoar um amor
que diz me amar e que sou a sua vida...um amor...um amante
que me quis desde o primeiro momento,
e que na hora que mais precisei só pensou nele mesmo e ainda acha que agindo assim estava certo...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O bem do desapego

É quando nos preparamos para mudar que percebemos a quantidade de coisas que guardamos sem necessidade. Nem sabemos por que o fazemos, mas temos medo de um dia precisar disso ou daquilo e vamos acumulando nossas preciosidades, se assim podemos dizer.

Grande armário é o nosso coração e a nossa alma! Imagino que se um dia tivéssemos que “mudar” esse pedacinho de nós, encontraríamos nele muitas coisas desnecessárias das quais tivemos dificuldade para nos desvencilhar.

Como nos nossos armários há roupas que nem nos cabem mais, nas gavetas objetos inúteis, há nesse nosso coração certamente sentimentos que há muito deixaram de nos servir, mas que continuam intactos, como se o tempo para eles não tivesse passado.

As águas correm nos rios, mas não no nosso interior. Elas levam o que encontram pela frente, mas nós nos apegamos ao inútil e nos impedimos assim de desembocar no grande mar da vida que nos oferece novos horizontes.

Se um dia decidirmos mudar de casa e nos oferecermos uma nova vida, não precisamos deixar tudo e nem carregar tudo. Um coração sábio saberá escolher o que deve ser aproveitado ou não. Os carinhos que recebemos permanecerão intactos, mesmo se as flores se secaram e as cartas se perderam.

Antigas e amareladas mágoas nunca têm utilidade, a não ser para envelhecer e entristecer nossa alma. Coisas que começamos e nunca terminamos ou continuamos, ou desistimos. Não é vergonhoso deixar coisas para trás, pesado mesmo é seguir em frente carregando essas mesmas coisas que nem sabemos onde vamos colocar.

Valioso demais é nosso coração para que seja maltratado, para que seja a ele negada a chance de se oferecer novas oportunidades e novos ares.
Cultivar no seu jardim a flor do desapego não significa amar menos ou deixar de apreciar o que de bom a vida nos oferece. Apenas mudar nosso olhar em relação ao mundo e se dizer que as coisas realmente bonitas e importantes ficam gravadas para sempre nas paredes da nossa alma, seja qual for nosso caminho.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nebuloso

Há três dias e três noites que o céu ilustra a face da minha alma;
o semblante cansado, triste e decepcionado do meu rosto
A tormenta  não passa, não desfigura no controle da aflição.
A incerteza dos próximos acontecimentos,
do surgir do maldito sol que queima os meus olhos ou o luar de brilho intenso da noite e das estrelas
Tudo escondido por trás das pesadas nuvens que encobrem as dores de minha alma.
Tantas dores em meu peito, num único peito de coração cansado e forte.
  Forte por manter-me viva no decorrer dessa jornada sem sem fim!
Tantos caminhos, estradas e direções de passadas pesadas, saltos e tropeços!
   A estrada da vida! Que vida? A vida da Razão! Que Razão?
 A mesma que conduz os movimentos; as consequências e as ações!
Tudo no emaranhado de teias, de laços e intrigas; tudo no conjunto harmonioso ou confuso aos ouvidos de percepções inúteis! Mesmo que as mãos pequenas desejem conduzir vidas; não serão as mesmas vidas de antes! – As dores causadas por uma simples palavra não dita, destruíram todas as importâncias das vidas. As direções não levam; não conduzem ao mesmo lugar do desejo das mãos pequenas! – O que farão as mãos pequenas a constituírem o novo caminho? – A resposta que devia ser entregue pela sabedoria dos olhos de antes; não podem ser alcançadas simplesmente pelas mãos!
   As náuseas constantes que gerada no decorrer dos três dias e das três noites; preenche, sufoca e maltrata o corpo; um enjôo que atormenta; provocando a recusa do alimento, do toque e do abraço amigo. As confusões geradas na mente de sublime inteligência do Ser não permitem que atitudes e ações sejam criadas e decididas. – A obscuridade aos olhos; a face escurecida da verdade consome as entranhas, no provocar das dores no baixo ventre.
   Que mão salvará, conduzirá e abraçará as palavras no auxílio das incertezas? – Quem possuirá a capacidade de devolver o poder das mãos pequenas, de permitir as criações no conduzir da palavra que deseja tornar fortes, viva e vista. O segredo do reviver das sombras que guarda em suspensão o tempo é exclusivo, de um único olhar! – Mesmo que existam olhos diversos, espalhados em direções; estradas e caminhos que levam a rosa dos ventos; nunca serão iguais aos olhos de antes!
   Se o poder do tempo existir de fato às mãos pequenas; contornar a verdade aos ouvidos, aos olhos e as percepções seriam o desejado do agora! – Porque maltratou as mãos pequenas! Porque não confiou nas mãos pequenas! Porque a indiferença! – Porque e por que! São tantos! Sem respostas; no silêncio do vazio, do espaço. Quantos espaços foram entregues a vivenciar as conturbadas vidas; nos amontoados de dúvidas, de caprichos e de vontades. – Uma guerra constante de ‘Eus’, contra ‘Eu’! – Agora o saber da verdade, mostra que nunca ouve um interesse aos olhos por nenhuma delas!
   A alma é a própria imagem do céu! No dia não importa! – Porque o sol; o mesmo que queima a pele; a mesma pele protegida com a camada delicada de fragrância adocicada que exala o desejo do provar do corpo. Na confusão do agora; as incertezas provocadas geram outras palavras; talvez, o cheiro da pele conduziu os olhos um enjôo; uma aversão às narinas que preferi nunca ter sentido; absorvido no respirar!
   No cair da noite; a proteção invisível, película fina. – Uma armadura das trevas a proteger o corpo e a alma. – Agora rompida na batalha, não reluz mais o brilho da lua e a intensidade das estrelas! – A nebulosidade criada pelos olhos do homem, tornaram o anoitecer um tormento a alma. As faces do rosto de traços desenhados nas mãos do artista mascaram a tristeza das profundezas dos olhos. – Olhos que não ver os olhos de antes! – Se afogam no automático do seu reflexo! Não consegue manter aberto e fixo! – A falta da compreensão da verdade! Tudo encobre as aflições da alma; o sombrio do céu em dia ou em noite causa as inseguranças do amanhã. – A jornada não presenciou as respostas do agora; na trajetória da Razão não foi dado às aflições do pesar do coração.
   O cessar das mãos pequenas involuntárias não governarão no sentido do passado das vidas; o agora da aflição amadureceu profundamente; dando um crescimento; uma força vital maior que as próprias mãos as descreve. A importância das palavras escritas não supre a gravidade das faladas; não permitindo que jamais pereçam no caminho; a necessidade de ouvir é igual às das escritas. – A brevidade da vida não anula a verdade; não deixa de ser um contrato formal com a serenidade, a igualdade e a honestidade. Da sabedoria, do conhecimento adquirido pelos olhos seria entregue a nova direção às mãos pequenas; agora conduz de volta a um caminho sem volta; o desejo suprido das mãos sempre foi sabido dos olhos; e ao alcance das mãos foi retirado. As mãos pequenas sentem a mutilação; não consegue estender a direção alguma; não sente os movimentos; a falência toma conta das forças, da coragem e dos desejos íntimos. – A salvação não chegou! E agora não permite que chegue. As dores que consomem por náuseas e enjôos subsequentes são provocados por não permitir do corpo que abortem; expulse das entranhas o mal estar. – Se o corpo vomitar tudo; com todas as vontades que remexe as vísceras, o alívio preencheria o Ser.
   O retorno do bem estar anestesiaria as aflições do agora, e perdida no tempo e no espaço ficaria; e o medo da entrega das mãos pequenas aos olhos do homem, não ressurgiria; e os segredos das sombras não seriam de outros olhares; o caminho a direção oposta não impediria que de volta fosse entregue. O controle do tempo aos olhos será entregue como guardião da verdade; os ouvidos se fecharão e os olhares do Ser não enxergarão; e as percepções não serão sentidas na alma. – São os desejos do continuar que reviva com as respostas do olhar do homem, que selará o retorno das mãos pequenas! E os olhos no pedido de desculpas as aflições causadas ao Ser, no decorrer de três dias e de três noites revelará o interesse por todas as ‘Eus’. – E o nebuloso saber da verdade, mostrará que o interesse dos olhos por todas as ‘Eus’, é maior do que pela ‘outra’. – E a confiança retornará as mãos pequenas que lutam contra o atrofiamento e a falta da direção a conduzir tantas ‘Eus’.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Incertezas do amor2

O destino me trouxe dores, mágoas
Feito um manto negro, cobriu
o vermelho do meu coração
Pensamentos vagando...
O nada diante de mim
O tudo tão distante
Não seguro...te deixo partir.
A solidão, aquela constante
Num coração consumido em tristeza
que eu permitir conhecer
Me perdi entre aflições e incertezas.
Caminho sobre o fio da navalha
numa escuridão atrevida
Angustia e sofrimento
Sozinha em meio à multidão.
Corri, caí,chorei, levantei...
E assim vou sobrevivendo!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Amadurecer

 → Ainda que haja tropeços e quedas, sei que posso superar os obstáculos, pois a vida é uma sucessão de batalhas.

No entanto, as reviravoltas do destino nos surpreendem. Nem sempre dá para se fazer só o que queremos...

Há momentos de calmaria… E há momentos agitados, decisivos, em que a boa intenção só não basta. É quando a vida nos cobra uma atitude,pois os tempos mudam. Surgem desafios e novos objetivos. O modo como encaramos as dificuldades é que faz a diferença.

As vezes me pergunto:
- Como enfrentar as mudanças radicais que se apresentam diante de mim?
- Como atuar num novo cenário onde coisas que eu sabia e fazía tão bem precisam ser reaprendidas?
- Como saber a medida exata a ser tomada no momento certo ?

O incrível é que justamente diante de situações adversas muitos redescobrem o que tem de melhor.

Claro que não será é fácil abandonar hábitos, costumes… embora a combinação de energia e inteligência, assim como o equilíbrio entre a razão e a emoção são fundamentais para o sucesso. É uma sensação extremamente agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido. E obter a consagração, o respeito de todos, o reconhecimento dos colegas, a admiração das pessoas que amamos…

Ouvir o próprio nome com orgulho. Aquele orgulho de quem viu nos obstáculos a oportunidade de crescer. Orgulho de quem soube enfrentar as turbulências da vida e crescer.

Orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores fundamentais: e que não teve vergonha de expor o que mais ama diante te todos,assumindo o que de fato diz sentir...

Orgulho de ser feliz sem precisar passar por cima de quem diz amar só pra ter pequenos momentos de prazer,sem se importar com quem esta ao seu lado...
Não é só se olhar no espelho e gostar do que ver, é muito mais que isso

* O importante é isso:

  Estar pronto para, a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que poderíamos vir a ser.

  * Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho.