Sempre tentei fugir da realidade para viver
o que de fato acreditava ser importante na minha vida...
Sempre quis me enganar pensando que todo mundo era perfeito
mesmo em formas incomuns
pois achava que sempre teria em mãos respostas pra me consolar quando fosse preciso
mas agora os sentimentos são fortes e se misturam...
São tantas versões pra uma mesma história que as vezes as certezas perdem a razão
é como se eu estivesse lutando no escuro sem saber com que...
São vários caminhos e uma só trajetória...
Os meus olhos falam mil palavras
mais as frases nunca conseguiram mostrar totalmente o meu coração...
Eu sei que as escolhas nunca seram fácies e nem seram pra sempre
pois ate o pra sempre um dia terá que acabar
Estou tão triste! Você sempre disse que me amaria longe ou perto
mais basta se afastar de mim para me trair...
Você vive de mentiras e ilusões...
Eu dei metade de mim pra você,
mais uma metade de você pra mim não chega ser suficiente.
E eu não quero ser algo em sua vida escondido por evidências...
Isto não sou eu, isto é você!
Sinto cada vez mais perto o capítulo final e isso da medo...
Não sei se esse amor é pra toda vida
mais dentro do meu coração tenho certeza que ele será eterno
embora você não faça idéia do quanto suas atitudes e palavras me machucaram,
o quanto doeu e ainda dói.
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você
ou apenas aquilo que eu queria ver em você,
eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia,
e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam
e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas mas minhas
e pensava que amar era só conseguir ver,
e desamor era não mais conseguir ver, entende?
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
⊱✿⊱ Sobre O Que Seria O Amor. ⊱✿⊱
Ela só o amou porque era preciso.
Ele só a amou porque não sabia definir o que sentia por ela.
Para ele não morrer de tédio e ela de depressão.
Para ele ter o que esperar e ela algo para acreditar.
Para os dois preverem o futuro como fazem os videntes bem pagos.
Para ter um passado bonitinho para lembrar.
Ela ter a quem escrever coisas melosas e um motivo para criar sonhos impossíveis.
Para ele ter alguém sempre que precisasse
Para fingirem conhecer alguém mais que a si mesmo, e, assim, se sentirem menos só.
Para brincarem de dizer “eu te amo pra sempre”.
Para desconfiar do óbvio.
E dizer verdades indefinidas com a honestidade dos que têm fé. Para se reconhecer.
Para ele sorrir e ela, junto dele, se sentir feliz.
Por causa da adrenalina, da serotonina, da dopamina, dos feromônios, do estrógeno e da testosterona.
Por causa do sexo. Do gozo. E da vontade de morrerem suados, ao mesmo tempo, um ao lado do outro.
Ela quase esquecendo que era apenas por um tempo finito, ele sem esquecer que ela era mais uma em sua cama.
Para fazê-la compreender o que ela mesma desaprendia.
Para fazê-lo enxergar que o “amor” é incomensurável e, que talvez, podia mesmo ser maior que o finito.
Para preencher o ócio com pensamentos em alguém.
Para virarem melhores amigos. E serem perigosamente e totalmente sinceros um com o outro.
Pelo desejo, puro. Para ficarem bestificados e atônitos. Para citar escritores que nunca existiram.
Pelos ciúmes, o medo, o desgaste, a raiva e a posse.
Por causa do prazo de validade.
Por ela estar se tornando meticulosamente enjoada e ele insuportavelmente repetitivo.
Pelo rabo da vizinha tornar-se de súbito mais interessante que os versos dela.
Porque há tanta gente mais cativante e surpreendente que ele esperando para ser descoberto.
Por “eu te amo” significar tanto quanto um “até amanhã”.
Para ele continuar a mentir e ela aprender a perceber quando estão mentindo.
Para nunca, nunca mais cogitarem a ideia de se auto-enganar.
Para aceitarem, outra vez, que a tendência do que começa é, invariavelmente, acabar.
Porque acaba.
Para reencontrarem a tristeza e amadurecerem mais umas décadas.
Para se procurarem em quem lhes encontrar.
Para ele dizer: “espero que tu sejas feliz” sem mágoas.
Para ela dizer: “obrigada pela felicidade” e achar que isso daria um texto.
Para descobrirem outros e se apaixonarem de novo e de novo.
Para rirem de tudo, quem sabe.
Para ele tornar-se mais verdadeiro.
Para ela tornar-se mais ela.
Em nome da poesia, do lirismo, do inexplicável, do insólito, da coragem, da beleza.
Para brincarem de dizer: “porra, mas eu te amei pra caralho”.
E terem alguma certeza, enfim.
Para descobrir que as verdades são momentâneas e as mentiras são apenas vontade de ser feliz.
Ou tudo isso vice-versa. Sei lá.
Ele só a amou porque não sabia definir o que sentia por ela.
Para ele não morrer de tédio e ela de depressão.
Para ele ter o que esperar e ela algo para acreditar.
Para os dois preverem o futuro como fazem os videntes bem pagos.
Para ter um passado bonitinho para lembrar.
Ela ter a quem escrever coisas melosas e um motivo para criar sonhos impossíveis.
Para ele ter alguém sempre que precisasse
Para fingirem conhecer alguém mais que a si mesmo, e, assim, se sentirem menos só.
Para brincarem de dizer “eu te amo pra sempre”.
Para desconfiar do óbvio.
E dizer verdades indefinidas com a honestidade dos que têm fé. Para se reconhecer.
Para ele sorrir e ela, junto dele, se sentir feliz.
Por causa da adrenalina, da serotonina, da dopamina, dos feromônios, do estrógeno e da testosterona.
Por causa do sexo. Do gozo. E da vontade de morrerem suados, ao mesmo tempo, um ao lado do outro.
Ela quase esquecendo que era apenas por um tempo finito, ele sem esquecer que ela era mais uma em sua cama.
Para fazê-la compreender o que ela mesma desaprendia.
Para fazê-lo enxergar que o “amor” é incomensurável e, que talvez, podia mesmo ser maior que o finito.
Para preencher o ócio com pensamentos em alguém.
Para virarem melhores amigos. E serem perigosamente e totalmente sinceros um com o outro.
Pelo desejo, puro. Para ficarem bestificados e atônitos. Para citar escritores que nunca existiram.
Pelos ciúmes, o medo, o desgaste, a raiva e a posse.
Por causa do prazo de validade.
Por ela estar se tornando meticulosamente enjoada e ele insuportavelmente repetitivo.
Pelo rabo da vizinha tornar-se de súbito mais interessante que os versos dela.
Porque há tanta gente mais cativante e surpreendente que ele esperando para ser descoberto.
Por “eu te amo” significar tanto quanto um “até amanhã”.
Para ele continuar a mentir e ela aprender a perceber quando estão mentindo.
Para nunca, nunca mais cogitarem a ideia de se auto-enganar.
Para aceitarem, outra vez, que a tendência do que começa é, invariavelmente, acabar.
Porque acaba.
Para reencontrarem a tristeza e amadurecerem mais umas décadas.
Para se procurarem em quem lhes encontrar.
Para ele dizer: “espero que tu sejas feliz” sem mágoas.
Para ela dizer: “obrigada pela felicidade” e achar que isso daria um texto.
Para descobrirem outros e se apaixonarem de novo e de novo.
Para rirem de tudo, quem sabe.
Para ele tornar-se mais verdadeiro.
Para ela tornar-se mais ela.
Em nome da poesia, do lirismo, do inexplicável, do insólito, da coragem, da beleza.
Para brincarem de dizer: “porra, mas eu te amei pra caralho”.
E terem alguma certeza, enfim.
Para descobrir que as verdades são momentâneas e as mentiras são apenas vontade de ser feliz.
Ou tudo isso vice-versa. Sei lá.
domingo, 5 de dezembro de 2010
ALGUÉM ME FAZ SOFRER
só queria um lugar para chorar.
Esse desespero que destrói meu ser me deixa abatida,
o que fazer quando a revolta que sinto é de viver?
Jesus revela-me o meu pecado!
Não há motivo para tanto sofrer não lembro da maldade que fiz então Senhor,
me faz renascer penso que o melhor é caminhar só no mundo só quero fazer o bem você pratica maldade me magoando e eu nada te fiz para merecer tanto até minhas lágrimas são castigadas rolam no meu rosto a depressão não sou eu o motivo de tanto sofrer se não vivo,
o culpado é você!
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