Por descuido do destino tropeço atônito em mim mesmo
Súbito me desconheço... Aflito no espelho aflito
Sinos da minha infância, ecos de um sonho esquecido
Sinto saudade e ânsia de um futuro perdido
Hoje sou abandono, despojo de flores caídas
Um fluir sem consolo das mesmas dores repetidas
Sou as flores de outono
Apenas despedida do tempo que havia sonho
E minha alma sorria
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